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Existem muitos jeitos em nossa relação


29 abril 2015

Sei que tá chato. Sei que as vezes é difícil e que outras posso ser insuportável. Sei que tenho minhas neuras, minhas loucuras e minhas imperfeições de querer tudo perfeito.  Sei que posso ser teimosa quando quero e não, eu nunca vou dar o braço a torcer enquanto você não me convencer de que ISSO é realmente certo. Se tal coisa é realmente boa e porque essa outra coisa pode ser ruim. Quero fatos, quero explicações, eu quero entender. Sei que as vezes, por querer tanto entender eu acabo não entendendo nada e ai consigo confundir nós dois. Sei que sou toda confusa. Já disse isso uma vez para você, mas ouça, eu posso ser muito nervosa quando quero e sem perceber, ainda posso ser fria em algumas atitudes porque cresci assim. Está no meu DNA entende? Fazer o que, puxei meu pai.

As vezes penso que você realmente não está ciente de todo esse meu aglomerado de confusão e certezas que se passam em meu coração. E sim, eu posso ser muito dramática quando quero. Sou uma escritora, me desculpe por misturar tantos sentimentos. Foi um exagero meu falar que isso é um aglomerado de coisas? É que as vezes coloco mesmo coisas demais quando não é necessário e outras permaneço intacta quando o que mais preciso é me libertar.

Deixar todo esse amor que mantive preso, livre pra você também amar.

É que ainda não caiu a ficha de como sua simplicidade e paciência foi se apaixonar por todo esse meu nervosismo e gritaria. Sei que você gostou de mim por ser, sei lá, eu mesma? Foi isso que você disse, mas até hoje admito que não entendi. Fico pensando como uma pessoa que tem o sorriso mais sensual do mundo conseguiu gostar do meu sorriso escancarado? Como uma pessoa tão bem humorada conseguiu amar todo esse meu mal humor? Como alguém com toda essa pressão que fazem as garotas dizerem “ave maria cheia de graça, me abana” conseguiu se manter impressionado por alguém tão sem impressão. Não sei se é o amor que está me fazendo ver dessa forma, se é a madrugada que está me deixando emotiva ou se é mesmo a realidade batendo em minha porta querendo me fazer acordar.

É que eu sou assim, entende? Tem horas que sou uma criança insuportável e outras pareço a mãezona da relação. Tem horas que só quero te beijar e outras fingir que nada aconteceu. Tem horas que prefiro ignorar e outras sair gritando o quanto aquilo me doeu.

E tem horas que tudo o que eu queria era não ter hora. Nada de encontros marcados, nada de “vamos combinar”, de “pode ser”, de “quem sabe tal dia”.  Só o agora, o aqui, o nosso. Tem horas que eu queria mesmo era você em qualquer momento, propício ou não. Nervosa, sentimental, triste, animada, hiperativa, manhosa, tanto faz, você já me viu de todos os jeitos e olha, não tem jeito melhor de ser, do que com você. 

Relatos de uma noite e um coração trouxa


26 abril 2015


Estou pensando seriamente em começar um desafio de escrever sobre as noites que não me dão sono. Na maioria das vezes me sinto perturbada por um “ser sei lá o que” que me cutuca o pensamento e me força a escrever. Essa noite não foi diferente. Nela, duas palavras não saíram da minha cabeça: Amor e esquecimento. Elas permaneceram penduradas em meus pensamentos como balanços esperando para serem empurrados para frente... Então tratei logo de brincar.

Primeiro fui questionar o malbendito amor. O amor de verdade, desses tipos que a gente esquece, que a gente se força a esquecer justamente por ter sido bom. E esquecemos por causa das brigas e dos desentendimentos que, vamos combinar, é normal em qualquer tipo de relação. O único problema é que você esquece. Você se esquece das lembranças, de todos os abraços, de todas as surpresas, de todos os presentes, de todas as noites que ela te fez dormir, e todas as manhãs que ela conseguiu te despertar com um sorriso. Você esquece que apesar de tudo, ela foi a pessoa que mais te arrancou sorrisos, suspiros e poemas. Você esquece na hora do choro que ela, apesar da sua mania de dormir até tarde, foi a única que conseguiu fazer você no dia seguinte, acordar na mesma cama que a dela. E ainda por cima, com aquele sorriso bobo que ainda te faz pensar em continuar lá. Com ela. Na cama. Juntos. Apertadinhos. Foi ela que te fez pensar em continuações. Foi ela que te deu a coragem de arriscar algo, de se doar, de se doer, de se amar, de se deixar. E não ligar de estar sendo deixado, porque se ela foi é pra voltar. Com ela você teve a certeza da volta.

Mas na hora você esquece, não é?

A gente esquece do que é certo mesmo sabendo que vamos lembrar dela, ainda tentamos sair com várias outras e várias outras tentam nos fazer esquecer, mas a gente sabe, mesmo tentando ainda será o rosto dela que vamos enxergar quando piscarmos os olhos. Sei como é rapaz. A gente tenta dar razão as nossas justificativas, mas esquecemos que certas justificativas não tem perdão. Algumas são só “desculpas” para fazer algo que você já sabe ser errado. E então você se força a esquecer para não receber a culpa.

Aposto que você está ai sentando a procura de algum sentido para a escolha que você fez. Você sentiu seu peito bater, você sentiu seu coração pular e mesmo assim não teve coragem de pular em direção ao coração dessa pessoa. A gente esquece de ter coragem. Você viu que poderia ser diferente e fugiu. E esqueceu o porque de ter fugido sem ao menos lembrar de ter tentado. As pessoas ultimamente querem esquecer de tudo, pois não querem entender o motivo de não terem insistido.  A briga de ontem não foi tão feia para você chegar a pensar em terminar. O desentendimento de hoje não foi suficiente para jogar de uma vez tantas verdades em cima de uma pessoa que poderia carregar a verdade do seu coração. É que as vezes eu fico pensando se um dia triste vale tanto assim para anular a verdade do amor. Você esquece de amar para justamente não lembrar de sofrer. Mas o amor, ah o amor sempre será um sofrimento que vez ou outras vamos gostar de nos lembrar. O amor é, como já feito em pensamento para muitos, uma flor roxa que nasce no coração de um trouxa. Mas cá entre nós, as vezes fico pensando que o verdadeiro trouxa é aquele que tenta arrancar a flor. O verdadeiro trouxa é aquele que nunca amou.

Se tem uma coisa que posso tirar de bom dessa palavra, é para justamente me lembrar de nunca esquecer. E assim amar, de novo, de novo e de novo. Para depois, se não der certo, conseguir me fazer flor no coração daquele que um dia me amou.

De onde vem a inspiração?


24 abril 2015


Sempre me perguntam da onde tiro inspiração e eu sempre respondo com frases curtas por justamente não saber a resposta. Minha inspiração sempre foi muito de fases, de frases, assim como minha própria vida. Meus textos sempre giraram em torno de conversas monótonas e ideias sentimentais que sequer existiam.

Eu posso estar andando na rua e ver um florista, do nada estarei falando que o seu coração possui cinco pétalas e que ele deveria se atentar mais com seus espinhos, posso falar do sorriso de uma criança que me beijou no meio da rua ou do abraço de despedida que minha mãe me deu com seu olhar de “fica”. Posso falar de uma época em que pensei ser verdadeira (porque eu não me dou bem com lembranças) e fazer vocês acreditarem que sim, aquilo realmente aconteceu, aquelas palavras realmente eram minhas, aquele romance realmente aconteceu, aquele choro realmente foi meu , aquele tempo realmente existiu. E ao mesmo tempo não. Ao mesmo tempo que tudo era verdade, podia ser só ilusão. Podia só ser coisas do meu sonho que eu desejava em silencio que acontecesse e nunca acontecia, porque a única coisa real eram minhas palavras. Mesmo elas não sendo realmente para mim, elas sempre são para alguém.

E olha só que ironia, nunca entendi isso de não ter um “alguém” em meus textos, o alguém é um todo, é um mundo. Não é um coração, são vários, não é um único nome, são vários. Meu coração nunca bateu rápido demais para eu por um sobrenome em meus textos, eles sempre serão do mundo, assim como as pessoas que tentam descobrir esse mundo. Essas, sempre serão do meu coração.

Minha inspiração vem das pessoas estranhas que vejo na rua ao tentar descobrir sua historia, vem da minha vida passada e do meu sonho futuro. Ela vem como um sopro e some como o vento, aos pouquinhos, mas sempre deixando a saudade do quero mais. Ela é de fases, tão passageira quanto o próprio passado.

Seu texto aqui: O descarregar da noite


22 abril 2015


A noite é assim, silenciosa, tediosa e misteriosa, como um dia de semana sem energia. O coração descansa, pulsa, descarrega; o cérebro se aperreia, fica agoniado, pensa besteira e trava, assim como os aparelhos com baterias fracas. A noite vem se arrastando e expulsando a luz, afastando o barulho e as pessoas que dormem em camas separadas. Ela chega gradativamente e se grava todos os dias, como se fosse uma atitude diária do universo e o todo. Embora seja, ouso dizer que a noite vem para buscar companhia, para se aconchegar na cama e dormir de conchinha. Ela aparece, pega na minha mão e diz “Vamos dormir, estou exausta de andar perambulando por aí”. E eu estou cansada da luz para continuar, acabo aceitando a mão estendida e deito. Deito, leio alguns capítulos do livro da cabeceira, penso, fungo, viro de um lado para o outro, e me encaixo na noite e na sua escuridão, vulgarmente falando, na sua solidão. 

A noite vem em segundo plano, assim como a dor de um momento melancólico. O sol vem, queima a pele e esquenta tudo, a noite chega, esfria meu corpo e chego a ficar atormentada por pensamentos tão frios quanto o Canadá. “Estou com sono”, digo durante o dia. “Estou louca”, sussurro em meio à noite. Pensamentos insanos passam por cabeças cansadas. Sentimentos desconhecidos preenchem o vazio de um coração doente. E quando percebo que estou sonhando, faço um esforço para acordar, acordo ofegante e suando, o frio da noite já fora embora. E me arrependo de ter acordado, devia ter ficado sonhando, mas, tarde demais agora, e fico observando o teto mesmo no escuro, com a luz apagada. 

Vejo na tela fraca do celular que são três horas da madrugada. Lembro que ouvi dizer por aí que esse horário é perigoso. “É a hora oposta”, gente velha diz. E fico com medo de levantar e um demônio entrar em meu corpo sonolento. Lembro a mim mesma que o pior demônio é o que criamos por medo. Me enrolo mesmo suando frio e sinto um puxão no meu pé. Me encolho rápido e rio da minha ingenuidade, não é nenhum tipo de bicho me puxando. É apenas a noite me lembrando de que está aqui, sorrio com a garganta seca e lembro que preciso de água. Recuso me levantar e ir na cozinha, por isso me encaixo novamente na noite, beijo ela, minha boca fica úmida e não acho nojento. Tem um gosto amargo, que mesmo azedo, adoça a noite. E com frio, volto a dormir.

Março de 2015

O texto dessa semana foi da querida leitora Myrelle Padilha, quer ter seu texto publicado e divulgado aqui no blog? É só mandar um (único) texto para o e-mail:
blogbuscandodonhos@gmail.com

Carta para meu eu no futuro


18 abril 2015


Oi Kézia! Se você está lendo essa carta agora, é porque seu coração apertou, ficou confusa (como sempre né) e chegou a hora de lembrar algumas coisas e ALERTAR outras que te farão seguir o caminho que as pessoas tanto te falavam ser impossível. 

Bom, primeiro quero alertar você, já pra não ficar com muitas expectativas... ah! falando em expectativas, pare com isso! Você tem que parar de imaginar e planejar as coisas, tem que parar de pensar que tudo vai sair perfeito e quando isso não acontecer, tem que parar com essa raiva, você não pode chutar o balde e fazer pirraça porque não saiu como você queria. A vida é assim, você planeja e as vezes ela te dá algo melhor. As vezes não é sempre o que você quer, as vezes isso acontece de um jeito diferente, as linhas nunca são retas minha querida. Você precisa aprender que linhas retas só se tem em livros e cadernos. A vida não é nenhum livro onde você pode conhecer os personagens perfeitos e pensar no seu final ideal. Não e porque você é uma escritora que tem que ficar com esse pensamento. Ah e falando em escrever... Você ainda está escrevendo. Sim, desde os 12 anos e ainda continua com esse vicio de fazer o mundo ler seu olhar. 

Mas primeiro quero te dar o alerta que disse no inicio. Você continua escrevendo, mas AINDA não publicou seu livro, você vai descobrir que não é tão fácil assim, que nada é fácil como você pensava que era quando tinha 15 anos. Você achava que era só escrever e falar com uma editora e que qualquer uma iria aceitar porque para você, o mundo estava decadente de palavras. Puro mentira, você vai descobrir que o mundo tem as palavras mais lindas que você já leu e que não seria o seu livro que mudaria ele. Mas não se preocupe, o seu sonho de mudá-lo por meio das palavras ainda continua.

Durante esses anos você vai conquistar muitas coisas e perder outras, vai achar que fez a escolha certa e vai mudar de plano. Sua família vai duvidar e você vai persistir e vai falhar, vai cair e quando sentisse que permaneceria no chão, sempre vai aparecer alguém que te tirará dele. Então novamente, relaxa, fica tranquila porque você não tá sozinha, não é como você achava que era, mas vai ter muita gente com sonhos loucos iguais aos seus e você vai se sentir no dever de mostrar a eles que isso é realmente alcançável e que só precisamos de persistência e força de vontade.

Você vai criar um blog, vai deletar, vai voltar, vai desistir, vai começar de novo e quando isso fizer sentido e dar certo, de algum modo vai abandoná-lo, porque você tem a mania feia de achar que nada vai dar certo. Você precisa parar de ser pessimista e começar a enxergar possibilidades. Quero te dar uma bronca agora! Como você acha que vai ajudar outras pessoas a alcançar o que querem se você mesma não faz por dom? Mas tudo bem, você vai aprender e vai deixar isso longe de você. Você vai insistir e continuar insistindo até ver aquela faísca de elogio. E é ai minha querida que você vai se libertar. Você vai começar a colaborar em blogs que admira e administrar uma pagina de livros que sempre gostou, vai conseguir parceria de editoras, vai ter coragem para recomeçar e finalmente terminar aquele livro que tinha deixado de lado, vai ser dona de uma pagina literária, VAI CONSEGUIR LEITORES e eles, eles vão ser sua maior fonte de inspiração. 

Você vai chorar, vai se sentir sozinha, solitária e achar que nada vai dar certo, vai receber criticas, vai ter seus próprios haters e vai aprender a não ligar para algumas palavras, mesmo que você super valorize elas. Você vai receber e-mails carinhosos, cartas e presentinhos. Você vai chorar, mas de felicidade, porque você sempre foi muito chorona e no meio de toda essa conquista vai agradecer pelas pessoas que nunca te deixaram desistir e aos leitores que insistiram mais em você do que você mesma, você vai ter uma segunda família, uma terceira, quarta e a família vai continuar crescendo a partir do tempo que você for conquistando seus objetivos. Você vai fazer novos projetos, vai ter um novo amor e vai duvidar disso porque como eu disse, você é medrosa e tem medo de se machucar, mas vai aprender muito com ele. Ele vai te fazer crescer. 

Você vai ter ajudar de uma amiga que conheceu pela internet e vai ver ela pessoalmente e vocês vão gritar, chorar, brigar e você vai morar com ela por um ano e ela? Ela vai te fazer enxergar um mundo de possibilidades que você achava estar fora do seu alcance e você vai agradecer por isso e vai continuar e nunca, nunca mais vai desistir. Porque você já recebeu muita bronca com isso e agora tem uma família inteira na qual não pensa em desapontar. E é essa família que sempre vai acompanhar você, cobrar textos, elogiar, opinar, criticar e fazê-la agradecer todos os dias por não ter desistido. Você vai ser feliz, porque você vai estar seguindo o caminho que quer e uma historia linda para finalmente escrever.

21 coisas para fazer antes dos 21


16 abril 2015


Já se passaram 4 meses e eu não quero deixar esse ano passar. Não quero ficar com aquele mesmo pensamento de ano novo "Ahhh poxa, o ano passou e eu não fiz nada", não que ano passado eu não tenha feito nada né, mas whatever, sempre tem uma coisa aqui e ali que gostaríamos de ter feito e sei lá por que, acabamos não fazendo (leia-se preguiça ou medo). Na verdade queria fazer o post 15 coisas para se fazer em 2015, mas resolvi ser vida louca, pegar mais pesado comigo e fazer tudo isso até Setembro kkkk (estou aceitando presentes). Será que dou conta?

1 - Trocar o layout do blog (tá quase lá)
2 - Conhecer alguma leitora pessoalmente e tirar foto com ela (Vilhena, ai vou eu)
3 - Organizar melhor meu tempo
4 - Terminar meu ebook (quase lá também kkk)
5 - Colaborar em algum tipo de abrigo/instituição para criança, idosos ou doentes
6 - Ler mais
7 - Juntar mais grana
8 - Conseguir o corpo que quero
9 - Terminar meu livro
10 - Postar com frequência no Wattpad
11 - Ser colunista em outros blogs que admiro (além do Pausa para um café e o Namorada Criativa) 
12 - PARAR DE PASSAR A MÃO NO CABELO!
13 - Recomeçar com as aulas de Photoshop
14 - Ser menos chata (quase impossível)
15 - Aprender a me maquiar 
16 - Aprender a andar de salto 
17 - Voltar com as parcerias de editoras 
18 - Postar com frequência no blog
19 - Aprender mais inglês
20 - Voltar a tocar violão (cof cof cof)
21 - Melhorar mais minha escrita 

Ah vai... são coisas bem alcançáveis hehe 

Você precisa ouvir as Capellas de Mike Tompkins


11 abril 2015


Estava pesquisando sobre o filme "A Escolha Perfeita 2" quando achei um video Capella com alguns atores do filme e esse cara, Mike Tompikins. Vou deixar o video e alguns outros que gostei dele no final do post.

Poucas pessoas conseguem e tem paciência para fazer sozinho uma Capella, aliás, já é difícil fazer uma Capella entre várias pessoas, imagina só uma. Os videos dele são muito criativos e originais, tem um ritmo muito gostosinho e animado e em todos eles tem montagens bem divertidas para mostrar cada som que ele utilizou pela boca, se prestarmos atenção, dá pra acompanhar direitinho. Tompkins começou sua carreira musical no YouTube em 2009. Desde então, ele acumulou mais de um milhão de assinantes ao seu canal e quase 2-100,000,000 pontos de vista sobre o seu vídeos. Também com esse talento, já era de se esperar.

Confira alguns videos covers dele abaixo.


STARSHIPS - Performed by Mike Tompkins, the PITCH PERFECT Cast and YOU



Teenage Dream & Just the way you are - Acapella Cover - Katy Perry - Bruno Mars - Mike Tompkins



WALK THE MOON - Shut Up and Dance - ACAPELLA

Vamos tentar de novo?


06 abril 2015


Eu sei, eu sei... Vocês falaram muito, cobraram muito, reclamaram e eu fiquei com um peso enorme na consciência. Que tipo de escritora é essa que nem tem um blog? Já pensou se o facebook acaba? Você vai perder seus leitores Kézia. Você precisa fazer mais coisas do que só escrever livros Kézia. É cobrança de amigos, de família, de namorado, é cobrança principalmente de vocês. Então antes de tudo peço desculpas pelo chá de sumiço, mas é que minha vida ficou meio complicadinha. 

Vejam bem, quando eu inaugurei o blog eu estava em Santa Catarina, na casa de uma amiga, sendo cobrada e me cobrando por não fazer nada e acabei não fazendo mesmo. Poxa, tudo o que eu tinha que fazer era postar e nem isso conseguia. Colocava desculpas dizendo que não tive tempo, que tive que fazer outras coisas, que sai e fiquei cansada. E passaram dias, meses, até que o ano acabou e a dona Kézia mal postou. Eu sou uma pessoa muito mal. Então eu sai de Santa Catarina, parei de pagar o .COM do meu antigo blog e voltei para minha cidade natal. 

Fiquei com saudade do blog, porque eu tenho essa mania feia de perder algo e sentir falta. Eu sempre tive blogs, desde criança sempre criei e até me arrisquei em alguns html (que hoje não sei muito bem), acontece que toda vez que eu criava um, ele sempre ficava abandonado. Eu ficava toda empolgada no inicio e postava muita coisa, escrevia texto e desabafos, mas depois surgiam as provas da escola, trabalhos e eu deixava de lado por alguns dias e isso ia acontecendo até ficar abandonado. Eu fico imaginando como seria se eu não tivesse deixado de lado meu primeiro blog, aquele que fiz quando criança. Achava que o tempo demorava para se passar e que eu poderia ter outra oportunidades, sendo que ele já havia passado e eu novamente não peguei nada como aprendizado.  Sabe, aquela coisa de, a esse ano conquistei tal sonho. Mentira, esse ano só passei vontade por causa da minha preguiça. 

Doi né? Saber que o principal vilão é você mesmo.

Acontece meus caros leitores é que graças a vocês, hoje eu estou aqui de novo, novamente, mais uma vez e espero que vocês continuem me cobrando como sempre me cobraram. Eu quero compartilhar muita coisa que aprendi nessa minha vida de desistências e tentar trazer um pouquinho de luz no fim do túnel. Hahaha bem clichê, mas é verdade. Obrigada por persistirem comigo e eu prometo que dessa vez não vai ter fim. Mesmo que seja só eu e o computador.  
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