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Amor próprio.


23 janeiro 2011



Corpo de criança. Pulava, ria, chorava, fazia manha, conseguia o que queria com os seus argumentos infantis muito bem elaborados. Era um pouco diferente, ninguém duvidava. Passava horas caladas, em seu canto, desenhando, observando tudo e a todos e depois despejava um rio de palavras em todos, uns pensamentos bobos com alguns fundamentos, uns sonhos estranhos com alguma magia, declamava poemas inventados por amigos imaginários. As crianças da sua idade a chamavam de doida, pois nunca estava satisfeita com nada, sempre falava de coisas que não faziam sentido. Conversava com anjos e dançava sozinha, apreciava a sua própria companhia e era feliz, tão feliz que alguns pensavam que a pequena era completamente alheia ao mundo. Era justamente o contrário, era extremamente perceptiva e ainda nova percebeu o que alguns morrem sem saber, toda a alegria do mundo está concentrada em nós mesmo, atribuir a felicidade a outras pessoas é se tornar dependente de alguém que nem sempre merece tal responsabilidade.

Um comentário:

  1. atribuir a felicidade a outras pessoas é se tornar dependente de alguém que nem sempre merece tal responsabilidade! ameeeei

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