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Resenha: A rainha vermelha


27 março 2016


Eu só consigo definir esse livro com uma palavra: Emocionante. É emocionante do começo ao fim e eu não consigo entender porque as pessoas não gostaram dele. Acharam previsíveis demais e sem criatividade. Tá certo que eu vi partes de outras historias misturadas no livro, X-men, A Seleção, Divergente... mas mesmo assim achei bem original, não vejo isso como um problema, como já li por ai. Achei interessante a ideia da escritora de misturar tudo isso no novo mundo. E cá entre nós, nenhuma historia foi cem por cento original, sempre nos inspiramos em algo para escrever alguma coisa e a autora se inspirou em tudo.
"Nos contos de fadas, a garota pobre sorri ao se tornar princesa. No momento, não sei se voltarei a sorrir um dia."
Achei muito, muito, muito legal a ideia do livro e a escrita da autora me prendeu do inicio ao fim. Li o livro em dois dias e meio e tô aqui me segurando pra não ler o próximo pois sei que o lançamento do outro ainda não chegou e não quero perder minha cabeça com tanta ansiedade.


Pra quem não sabe bem a historia do livro, vou resumir aqui sem spoilers. O livro fala de um tempo futuro onde pessoas com poderes inimagináveis, ou supostos Deuses vistos pelos vermelhos, comando a terra. Eles podem fazer isso por um único motivo: a cor no seu sangue é diferente. Eles nasceram diferentes e por isso possuem mais poder do que a maioria. Ao invés do sangue vermelho que estamos acostumados, eles têm sangue prateado pulsando em suas veias. Por causa disso a terra foi divida entre vermelhos e prateados. Os vermelhos são completamente humanos, não possuem nada além da normalidade habitual que estamos acostumados. Trabalha, comem e dormem a serviço do governo e dos sangues prateados. Eles são plebeus, pobres, humildes e insatisfeitos com a elite.



Mare Barrow é uma vermelha, nasceu e cresceu como uma até o momento que adentra ao palácio e participa da seleção da nova princesa e futura rainha. Ela vê de perto o grande poder que emana deles e em um momento de perigo, quase como se visse a morte de perto, ela descobre seu próprio poder. Mas, ela é vermelha, então como isso pode ser possível?
"Nas historias, nos antigos contos de fadas, um herói sempre aparece. Mas todos os meus heróis estão longe ou mortos. Ninguém vai aparecer pra mim."
Mare agora faz parte de um caos maior do que imaginou, maior do que achou estar vivendo até então. Ela participa de decisões que podem arriscar vidas e põem seu próprio coração e sua lealdade a provas. Em uma guerra onde não existe apenas vermelhos e prateados, ela se encontra no meio e não sabe o que fazer. Só sabe que não vai desistir tão fácil. Não sem antes lutar.  


A rainha vermelha vai muito além de uma historia de amor, apesar do livro retratar bem isso, ele também dá a entender que isso não é o foco. Aliás, várias passagens e frases de Mare confirmam isso. Ela não é uma princesa e não está apaixonada. Apesar do seu coração se encontrar dividido entre dois príncipes, ela sabe o que quer e não é o amor de nenhum deles. Ela quer a paz e faz isso a todo custo, mesmo que rápido demais, mesmo que confiando demais, mesmo encantada com algumas coisas.

Esse livro está entre os meus queridinhos até o momento e mal posso esperar para ler o próximo e ficar agoniada pela espera do último. Se você gosta de uma leitura intensa, mas que pode ser ao mesmo tempo leve e fluida, precisa ler esse livro! 




Livro: A rainha vermelha
Autora: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 419
Comprar: Submarino
Nota:       
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