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Síndrome de Palavras


10 outubro 2015


A síndrome de palavras me ataca quando me vejo com os dedos amassados pela caneta. Quando olho minha mão e a vejo toda riscada de tinta azul. Ela me ataca na hora que me vejo olhando pela janela do ônibus e pego de relance um texto fulo. Na hora que escrevo palavras soltas durante a aula de Física e Matemática, quando penso que como eu, o X pode se sentir sozinho, às vezes. 

Ela me ataca quando a inspiração vem. Eu não crio a inspiração, ela simplesmente vem por vontade própria e gruda em mim, e eu rimo com o meu próprio verbo. A síndrome de palavras me ataca quando prendo o choro e o solto em uma folha de papel. Quando seguro as lágrimas e as derramo em forma de palavras. Quando me engasgo com um verso e cuspo um poema. Quando me emociono com um conto e escrevo sobre seu final. Porque sou uma bagunça tão grande que nunca caberei em um papel pequeno. 

Agradeço a Deus por essa doença. O que seria de mim sem ela? Pois quando não sei o que fazer, quando meu rumo está direcionado a uma parede, e quando minha vida parece perdida, é ela que me salva. Mostra que sou a poesia de mim mesma. 

Ela mostra que minha salvação é escrever. Escrever aquilo que não sei por em atitudes, aquilo que não ouso falar em voz alta, aquilo que quando tento gritar, as palavras fogem e as encontro em uma linda folha branca. Ela mostra que meu caminho é a linha de uma folha, esperando para ser escrita. E no momento que a pego, começo a andar sobre ela, e ela fica toda riscadinha, às vezes um rascunho, quando erro algo na vida. Outras linhas perfeitas em ortografia, quando estou de bem com a vida. 

E percebo que meu rumo, meu caminho, minha história, deve ser vivida sobre aquele papel branco que me aguarda. Que me chama. E é essa doença. Essa síndrome de palavras que me ajuda a continuar. Que me cura. Afinal, toda poesia tem seu fim poético.

10 Palavras Inspiradoras


30 setembro 2015


Dor: Muita coisa boa sai de pessoas tristes. Pessoas que choram baldes de lágrimas, seja por decepção, raiva ou melancolia, pessoas tristonhas produzem com mais freqüência e urgência. Dor, no meu dicionário, é sinônimo de inspiração.

Amor: O amor é a base de tudo. Pode ser em meio ao amor ardente ou em meio às desilusões amorosas. O amor inspira, pira e aspira. Pessoas cheias de amor, são mais felizes. Pessoas felizes deixam as demais serem felizes também.

Música: Rock, pop, forró, sertanejo, metálica, (não, funk em hipótese alguma), qualquer que seja o gênero e gosto musical, a musica acorda até as almas mortas. Quer ouvir alguém falando o que você precisa nesse momento? Aperta o play, e se desliga do mundo.

Romantismo: Pessoas apaixonadas conseqüentemente são mais românticas. Cartas, flores, mensagens, poemas de amor, pequenas surpresas deixam qualquer pessoa feliz, e serão retribuídas de uma forma criativa. Fica a dica.

Céu: Seja durante o dia ou pela noite, olhar o céu pode ser bastante gratificante, se você está num momento de bloqueio. Respire fundo e observe as nuvens passando lentamente sobre a sua cabeça, tente desvendar as suas formas e pense sobre o que elas podem estar conversando. Durante a noite, ainda, as estrelas formam palavras no céu escuro que você pode descobrir e criar frases para conversar com a lua. Esta, por sua vez, está te observando lá de cima, e te acompanhando para qualquer lugar. Como quem diz: você não está sozinho.

Livros: se você quer escrever bem, leia bem. Se você quer escrever um livro, leia 100 livros. Aquele que não lê, não pode sentir o peso das palavras sobre si. Leia poesia, leia romance, aventura, ficção cientifica, artigos, mas leia. Ao ler uma página, frases se formam na sua cabeça.

Fé: Sem fé coisa nenhuma resiste – ou se cria.

Natureza: Não há mãe mais maravilhosa que a mãe natureza, ela observa tudo de pertinho mesmo com a longitude de suas criações. Árvores estão à nossa volta, sol e chuva nos banham, pássaros voam e toda naturalidade é consumida pela beleza. A natureza é o topo do iceberg, a inspiração é tudo que está submersa, porém viva.

Poesia: Qualquer poema, desde o mais famoso ao pior de todos, inspira. Poesia é essencial para a vida.

Comida: Quem não é feliz com comida? Enquanto mastigamos, a felicidade desde por entre nosso corpo e sentimos vontade de extravasar, e fazemos isso com atividades criativas, como ler e escrever. Nosso corpo ganha a energia que precisamos para nosso dia.
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