As vezes penso que você realmente não está ciente de todo
esse meu aglomerado de confusão e certezas que se passam em meu coração. E sim,
eu posso ser muito dramática quando quero. Sou uma escritora, me desculpe por misturar
tantos sentimentos. Foi um exagero meu
falar que isso é um aglomerado de coisas? É que as vezes coloco mesmo coisas demais
quando não é necessário e outras permaneço intacta quando o que mais preciso é
me libertar.
Deixar todo esse amor que mantive preso, livre pra você
também amar.
É que ainda não caiu a ficha de como sua simplicidade e paciência foi
se apaixonar por todo esse meu nervosismo e gritaria. Sei que você gostou de
mim por ser, sei lá, eu mesma? Foi isso que você disse, mas até hoje admito que
não entendi. Fico pensando como uma
pessoa que tem o sorriso mais sensual do mundo conseguiu gostar do meu sorriso
escancarado? Como uma pessoa tão bem humorada conseguiu amar todo esse
meu mal humor? Como alguém com toda essa pressão que fazem as garotas dizerem “ave maria cheia
de graça, me abana” conseguiu se manter impressionado por alguém tão sem
impressão. Não sei se é o amor que está me fazendo ver dessa forma, se é a
madrugada que está me deixando emotiva ou se é mesmo a realidade batendo em
minha porta querendo me fazer acordar.
É que eu sou assim, entende? Tem horas que sou uma criança
insuportável e outras pareço a mãezona da relação. Tem horas que só quero te
beijar e outras fingir que nada aconteceu. Tem horas que prefiro ignorar e
outras sair gritando o quanto aquilo me doeu.
E tem horas que tudo o que eu queria era não ter hora. Nada
de encontros marcados, nada de “vamos combinar”, de “pode ser”, de “quem sabe
tal dia”. Só o agora, o aqui, o nosso.
Tem horas que eu queria mesmo era você em qualquer momento, propício ou não. Nervosa,
sentimental, triste, animada, hiperativa, manhosa, tanto faz, você já me viu de
todos os jeitos e olha, não tem jeito melhor de ser, do que com você.
Emoções em liberdade!
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