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O apagar.


30 janeiro 2011




Já vi muitos poetas - alguns nem tão graduados - escreverem sobre a beleza da borracha. Não a beleza física, óbvio, a beleza do que somente ela é capaz de fazer, apagar. Isso é o defendido pela maioria, a beleza de apagar, poder voltar atrás e refazer, mas particulamente não vejo nada de significante em poder voltar atrás para consertar erros, eles têm que permanecer ali, intactos, para reforçar o amadurecimento, para reflexão. Do que adianta errar, voltar e acertar? Nada de experiência, nada de evolução...

2 comentários:

  1. Belo texto!
    É, a vida não tem BACKSPACE, não tem borracha que apague. O que existe é a ilusão e causada pelo arrependimento. Esfregar o passado com esta borracha causa mais borrões do que novo espaço a ser preenchido.

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  2. A mais pura verdade. De que adianta errar se não pudermos tirar uma aprendizado do acontecido? Da mesma maneira que se acertássemos sempre nossas vidas seriam vazias e sem graça...

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